PROCIP (Programa de Controle Integrado de Pragas)

O objetivo do PROCIP não é apenas controlar pragas, é oferecer segurança, qualidade e legalidade baseado na EDUCAÇÃO AMBIENTAL, TREINAMENTOS , HACCP e GMP e principalmente na adoção de medidas preventivas e corretivas que visam evitar a penetração e/ou abrigo de infestações de animais sinantrópicos dentro de áreas sensíveis, através da racionalização do uso de defensivos químicos para que os riscos de contaminação sejam controlados.

Implantação, Classificação dos ambientes por risco de contaminação (nível de sensibilidade);
Vistoria e identificação de focos de pragas;
Instalação de pontos de iscagem e armadilhas atóxicas, fixados e identificados com etiqueta padrão em mapa;
Registro de pontos que facilitem o acesso, abrigo e proliferação de pragas – não conformidades;
Implantação de planilhas para registro de pragas;
Sugestões de medidas preventivas e corretivas;
Definição da estratégia de trabalho – cronograma de atividades.

Gestão, Através desta ação os procedimentos adotados se matem adequados às normas e procedimentos na qual se norteia o Controle Integrado de Pragas.

Acompanhamento das atividades planejadas;
Monitoramento e avaliação dos dispositivos e armadilhas;
Aplicação de defensivos químicos de forma racional, quando necessário;
Acompanhamento através de relatórios e gráficos em nosso site;
Investigação, análise e emissão de laudo técnico em materiais provenientes de reclamação – SAC.

Documentos Técnicos, Relatório de implantação, avaliação prévia realizada pelo gestor, Cronograma de atividades, Programação anual, Mapa de identificação dos dispositivos (pontos de monitoramento), Certificado de aplicação, Garantia e Ordem de serviço, Solicitações registrada na ordem de serviço, Relatório de monitoramento, Coleta de dados, Relatório de elementos facilitadores, Não conformidades, Planilha de registro de pragas, Laudo de identificação de pragas, Relatório mensal, Com atualizações em tempo real a cada visita de monitoramento, Adequação de relatórios às necessidades de clientes.

Abelhas

As abelhas são insetos que vivem em sociedade. Podem estabelecer colônias em árvores ocas, beirais de casas ou varandas, janelas entre outros locais.

Existem colmeias no mundo inteiro e há várias raças que diferem em produtividade e temperamento. No brasil podemos citar algumas como, a jatai, européia, mamangaba, entre outras.

Uma colônia de abelhas passa o inverno com apenas uma abelha rainha e muitas operárias, que se mantêm bem juntas para conservar o calor.

Na primavera, as operárias começam a forragem trazendo pólen e néctar, que se transformam em mel. Elas apanham água para refrescar a colméia e ajudar a construí-la e limpá-la.

A cera é secretada das glândulas entre seus segmentos abdominais e é usada para construir os favos verticais.

Todo elemento químico responsável pela constituição da colmeia, como cera, própolis, geleia real e mel pode ser utilizado, na alimentação, tratamento médico e na indústria de cosmético.

Aranhas

Os aracnídeos podem ser considerados membros de uma das classes mais numerosas dos artrópodes, menor apenas que a dos insetos. Possui pelo menos 60 mil espécies, incluindo escorpiões, aranhas, ácaros e carrapatos, que variam em tamanho, desde uma fração de centímetro em alguns ácaros até 18cm no escorpião africano.

Esses animais se adaptaram a todos os tipos de hábitat, desde locais com densa vegetação até áreas desérticas. Seu corpo é composto tipicamente de duas partes: a parte da frente, com ‘cabeça’, olhos, mandíbulas, palpos e oito pernas, e o abdome, que contém a maioria dos órgãos.

Dentre as espécies mais comuns de aracnídeos podemos citar; aranhas: Phoneutria sp. (armadeira), Loxoceles sp (aranha marrom), Lycosa sp. (aranha de grama) e caranguejeira; escorpiões: Tityus bahiensis (escorpião marrom), Tityus serrulatus (escorpião amarelo).

Baratas

Inseto de coloração, marrom ou preto, que se alimenta de matéria vegetal em decomposição. As baratas estão na ordem das Dictyoptera, que inclui cerca de 4.000 espécies.

As adultas têm a forma achatada e as asas da frente (caso existam) são grossas e escorregadias. Produzem os ovos numa casca dura chamada ooteca, que a fêmea geralmente carrega com ela até que as ninfas estejam prontas para serem chocadaas. As baratas originam-se principalmente nos trópicos, mas há algumas poucas espécies em climas temperados.

As mais conhecidas são as baratas, Blattella germanica (paulistinha, francesinha ou barata de cozinha) e Periplaneta americana (barata cascuda, barata de esgoto ou barata voadora), que com a falta de controle, podem se transformar em verdadeiras pragas domésticas e transmitir uma série de doenças como: Hanseníase, Cólera, Amebíase, Diarréias, infecções, etc.

Transmissão

Por serem animais de hábitos “imundos” as baratas circulam por lugares como: esgotos, lixos domiciliares e hospitalares, entre outros, aderindo ao seu corpo e trato digestivo bactérias, vírus e outros microrganismos responsáveis por uma série de enfermidades. Assim como esses microrganismos ficam aderidos em seu corpo, também são deixados em todos os locais por onde passam, como: alimentos, utensílios de modo geral, facilitando assim a contaminação do homem. A transmissão é feita através das mãos ou objetos contaminados.

Doenças

Conjuntivite virótica: Inflamação da conjuntiva, que é um tecido que reveste as pálpebras por dentro e a parte branca dos olhos por vírus, muitas vezes “transportados” no corpo das baratas. Se afetarem a parte central da córnea e não for efetuado tratamento adequado, o paciente pode Ter a visão seriamente comprometida levando a cegueira.

Cólera: Cólera é uma infecção aguda, transmissível, causada por uma bactéria chamada vibrião colérico, encontrada nas fezes. A Cólera provoca diarréia forte, líquida e que começa de repente. A pessoa fica desidratada. Geralmente não há febre, mas pode ocorrer vômitos e câimbras musculares.

Amebíase: Amebíase é a infecção provocada em seres humanos por um parasito histolítico ou destruidor de tecidos, conhecido cientificamente como Entamoeba histolytica. Esta ameba vive e se reproduz habitualmente no intestino grosso, e nem sempre provoca doença. Na maioria dos casos, entre o parasito e o seu hospedeiro ou portador reina uma coexistência pacífica. Ocasionalmente, contudo, a ameba penetra mais profundamente no corpo, destruindo tecidos e causando amebíase. Conhecem-se apenas alguns dos fatores que, de inofensivo parasito, transformam a ameba em agressivo agente patogênico. É importante saber que nem todos os infectados por E. histolytica sofrem de amebíase, embora possam ajudar a espalhar a infecção entre outras pessoas.

Caramujos

Ocorrência do Achatina Fulica (Caramujo Gigante Africano) na cidade de Cajati Estado de São Paulo

A presença desses moluscos hospedeiros representa uma possibilidade de instalação da doença na região.

Em 1.997 registrou-se no município de Cajati, Estado de São Paulo, a primeira ocorrência do molusco Achatina fulica hospedeiro intermediário de Angiostrongylus cantonesis, causador de angiostrongilíase meningonencefálica, na rua Aracaju, centro de Cajati. Hoje em todos os bairros existem moluscos vivendo livremente. A presença de Achatina fulica pode estar relacionada a comercialização desse molusco como alimento. A falta de ação do governo Federal (IBAMA) e a irresponsabilidade dos criadores permitiram a instalação dessa zoonose em nossa região.

O molusco Achatina fulica é o hospedeiro intermediário de angiostrongylus Cantonensis (Chen, 1935), nematódeo parasita que causa a meningite eosinofilica ou angiostrongilíase meningoencefálica no homem. A manutenção dessa zoonose tem potencial importância na medicina veterinária por apresentar também roedores urbanos e silvestres como hospedeiros definitivos.

Essa espécie conhecida como caramujo gigante africano alcança dimensões consideráveis em torno de 20 cm de comprimento de concha. É um gastrópodo pulmonado terrestre e sua ampla distribuição geográfica tem sido registrada em diversas regiões da África, sudeste asiático.

(Tailândia, China), ilhas do pacífico, Austrália, Japão, e, recentemente, foram registrados casos isolados no continente americano.
A fulica é considerada uma praga agrícola por promover grandes prejuízos à lavouras e plantações comerciais. Invade hortas em áreas domiciliares – seu habitat mais comum – sendo também encontrado em árvores, sobre material em decomposição e próximo à depósitos de lixo.

A infecção da angiostrogilíase ocorre após o hospedeiro definitivo ingerir as larvas de terceiro estádio (L3) deixadas nos locais por meio de muco produzido pelo molusco.

No homem pode apresentar os seguintes sintomas: Febre alta, vômito, irritabilidade, rachadura na pele, ausência de reflexos nos tendões, retenção urinária, incontinência anal e meningite, podendo levar crianças à morte. A eosinofilia pode ser constatada no sangue periférico e no líquor pela citologia. Algumas infecções secundárias bacterianas também podem ser observadas.

A introdução e distribuição desse molusco em países do continente americano ocorreram, provavelmente, na década de 30. No Brasil a introdução dessa espécie deveu-se ao cultivo e ao comércio de “escargots” para a alimentação exótica em restaurantes.

O registro da espécie A. fulica no País foi descrito na cidade de Itariri, região da Bacia do Rio Ribeira de Iguape, Estado de São Paulo. Em Cajati no início do controle dos caramujos nos bairros, registramos a captura de molusco com até 16 cm de comprimento de concha. Apesar de nenhum caso de angiostrogilíase ter sido confirmado, não nos dar certeza de que não haja Achatina fulica infectado, no município, a simples presença desta praga deve ser encarada como preocupante pelas autoridades de saúde pública, já que a não confirmação pode estar relacionada a variação sazonal da prevalência do parasita no hospedeiro (Achatina fulica).

Cupins

Os cupins, também chamados de térmites, formigas brancas, siriris ou aleluias, são insetos sociais pertencentes a ordem Isóptera. Sua função natural está relacionada com a reciclagem de material orgânico composto de celulose e lignocelulose sob diferentes formas (madeira viva ou morta, raízes, manufaturados, etc.).

Vivendo em colônias (ninhos), sua estrutura social básica é composta pelos reprodutores, chamados rei e rainha, os operários, encarregados de diversas atividades e os soldados, responsáveis pela defesa. Uma colônia madura produz alados (siriris ou aleluias) que serão os futuros reis e rainhas, fundadores de novas colônias depois das revoadas, que ocorrem geralmente na primavera e no verão.

Existem duas principais espécies de cupim adaptadas ao meio urbano, o chamado “cupim subterrâneo”, Coptotermes havilandi, e o “cupim de madeira seca”, Cryptotermes brevis. As duas espécies citadas podem causar sérios prejuízos ao patrimônio e provocar acidentes como curto-circuito, incêndios, desabamentos, etc.

CUPINS SUBTERRÂNEOS (Coptotermes havilandi)

ORDEM: Isoptera
FAMÍLIA: Rhinotermitidae
ESPÉCIE: Coptotermes havilandi

São assim denominados pelo fato de constituírem colônias freqüentemente abaixo da superfície do solo, porém é comum fazerem seus ninhos em lajes, caixões perdidos, juntas de dilatação, dentro de redes hidráulicas e condutores elétricos, sem nenhum contato com o solo. A ligação entre a colônia e a fonte de alimento (celulose) pode ser feita por meio de túneis em vários componentes como pisos, paredes, cordões de gesso, mesmo que o ninho esteja localizado a dezenas de metros da área construída.

Esta espécie ataca principalmente o madeiramento em contato com a massa construída das edificações (fundações, estruturas, alvenaria, lajes, coberturas etc.), ou seja, elementos de acabamento como guarnições, rodapés e tacos, batentes de porta, armários embutidos, fundos de quadros de força, caixas de papelão estocadas, etc. São possíveis ataques em materiais não celulósicos, que são eliminados sem serem digeridos.

CUPINS DE MADEIRA SECA

O cupim de madeira seca economicamente mais importante no Brasil é o Cryptotermes brevis. Existem 8 espécies do gênero Cryptotermes no continente americano.

Ordem:Isoptera
Família:Kalotermitidae
Gênero:Cryptotermes
Espécie: Cryptotermes brevis (Walker, 1853)

O Cryptotermes brevis, chamado popularmente de cupim de madeira seca, é um cupim que encontra-se normalmente restrito à peça atacada, não tendo capacidade de passar de uma madeira infestada para outra a não ser que efetivamente exista um ponto de contato entre ambas as madeiras. Neste caso, a colônia pode se estender e infestar todo o madeiramento em contato.

O tamanho da colônia é proporcional ao tamanho da peça atacada, uma vez que encontra-se restrito a ela. Por este motivo, os cupins de madeira seca normalmente apresentam colônias pequenas, com cerca de 300 indivíduos a alguns milhares. Uma colônia de cupim de madeira seca pode chegar a ter 3000 indivíduos após 15 anos.

O pequeno tamanho da colônia é, entretanto, compensado pelo grande número de colônias que podem ser encontradas em uma determinada estrutura, podendo haver centenas de colônias convivendo no mesmo ambiente. Por estarem protegidos de predadores durante a revoada (que podem ocorrer dentro da própria estrutura), não dependerem de contato com o solo e sobreviverem em madeiras com pouca umidade, muitos alados podem sobreviver por ocasião da revoada e formar novas colônias.

Formigas

As formigas são encontradas em quase todos os hábitats terrestres. Há cerca de 14.000 espécies. O tamanho desses insetos pode variar 1mm e 4cm.

Vivem em colônias e em geral, todos os membros de uma colônia de formigas (que podem chegar a centenas de milhares) são clones (estéreis), originados de uma única rainha.

Em certas estações, geralmente entre a primavera e o verão, formigas machos e fêmeas alados são produzidos para formarem novas colônias.

As formigas fêmeas deixam seus ninhos em enxames e se acasalam; as fertilizadas perdem suas asas e geralmente começam uma nova colônia. Os machos morrem após a fecundação.

Morcegos

Os morcegos são os únicos mamíferos voadores, possuem o corpo coberto de pêlos e no início de seu desenvolvimento são nutridos com leite secretado pelas glândulas mamarias das fêmeas.

São da classe Chiroptera (Chiro – mão; ptera – asa ), isto é animais com mãos “transformadas” em asas.

Estão entre os mamíferos mais interessantes e singulares, infelizmente também estão entre os animais mais difamados.

Os morcegos são transmissores de raiva. Mesmo que só uma pequena porcentagem de morcegos estejam infectados com raiva, qualquer um pode ser potencialmente perigoso e deve ser manejado com precaução, pois a raiva pode ocorrer nos morcegos sem mostrar sintomas.

Esses animais podem ser divididos de acordo com sua alimentação, que é bem variada: – Morcegos insetívoros: alimentam-se de insetos; – Morcegos nectarívoros ou polinívoros: Alimentam-se de néctar e pólen; – Carnívoros: alimentam-se da rãs, camundongos, aves e outros morcegos; – Morcegos frugívoros: alimentam-se de frutas; – Morcegos piscívoros: alimentam-se de principalmente peixes;- Morcegos hematófagos: Alimentam-se exclusivamente de sangue.

Transmissão

A forma mais comum de contaminação pelo vírus da raiva é através do contato com a saliva de animais doentes, através de mordeduras, arranhões ou lambeduras em pele lesada ou mucosa. Embora todas as espécies de morcegos possam atuar como transmissores do vírus da raiva, o morcego hematófago é considerado, um dos principais responsáveis pela transmissão da doença, podendo infectar não só bovinos, eqüinos como também outras espécies de morcegos. Assim, através da transmissão em cadeia, todos os animais infectados com a raiva, inclusive o próprio morcego, podem transmitir a raiva para o homem através de suas fezes e no local onde vivem, como cavernas e forros.

Doenças

Raiva A raiva é uma doença que acomete mamíferos, e que ser transmitida aos homens, sendo portanto, uma zoonose (transmitida por vírus). Envolve o sistema nervoso central, levando ao óbito após uma curta evolução da doença. Os principais sintomas tanto nos animais quanto no homem são: dificuldade para engolir, salivação abundante, mudança de comportamento, mudança de hábitos alimentares, mudança de hábitos, paralisia dos membros inferiores.

Prevenção

– Evitar tocar em animais estranhos, feridos e doentes,
– Não perturbar animais quando estiverem comendo, bebendo ou dormindo,
– Não separar animais que estejam brigando,
– Não entrar em grutas ou furnas, sem máscaras e luvas resistentes de preferência de couro;
– Não tocar em qualquer tipo de morcego (vivo ou morto),
– Não criar animais silvestres ou tirá-los de seu “habitat” natural

Moscas

Esses insetos habitam em todo o mundo, com exceção dos pólos. Vários estudos demonstraram que a mosca doméstica, e de outras espécies por possuírem hábitos imundos, pode levar os bacilos da febre tifóide (Salmonella typhosa) nas pernas, corpo, tromba ou expulsá-la pela regurgitação ou nas fezes.

Pode transmitir ainda diarréia, conjuntivites, lepra, tuberculose, tifo, gonorréia, erisipelas, cólera, meningite cérebro-espinal, peste bubônica, entre outras. Muitas doenças causadas por vírus também podem ser transmitidas pela mosca doméstica, tais como, tuberculose, gonorréia, erisipela, entre outras.

Os patógenos são “coletados” pelas moscas no lixo ou outras fontes de sujeira e logo as transferem de seu aparato bucal e outras partes do seu corpo, através de seu vômito ou fezes, para a comida de animais e humanos.

Transmissão

Por serem animais de hábitos “imundos” as moscas circulam por lugares como: esgotos, lixos domiciliares e hospitalares, fezes de animais entre outros, aderindo ao seu corpo e trato digestivo bactérias, vírus e outros microrganismos responsáveis por uma série de enfermidades. Assim como esses microrganismos ficam aderidos em seu corpo, também são deixados em todos os locais por onde passam, como: utensílios de modo geral, facilitando assim a contaminação do homem. A transmissão é feita através das mãos ou objetos contaminados.

Doenças

Tuberculose: A Tuberculose é uma doença crônica, infecto-contagiosa, produzida pelo Mycobacterium tuberculosis e que, ainda representa um grande problema em Saúde Pública. Pode atingir todos os grupos etários, embora cerca de 85% dos casos ocorram em adultos e 90% em sua forma pulmonar. De cada 100 pessoas que se infectam com o bacilo, cerca de 10 a 20% adoecerão. Dados recentes do MS indicam um aumento de sua incidência em todo o território nacional. São mais susceptíveis à doença a raça negra, os extremos etários (infância e velhice), a má nutrição e a promiscuidade, profissionais de saúde e mineiros portadores de silicose, o alcoolismo, uso de medicamentos como corticóides, portadores de outras doenças como o diabetes, neoplasias (mais comumente os linfomas e a AIDS) e a sarcoidose. Erroneamente a população de modo geral conhece a tuberculose como uma doença pulmonar, o que não é real, pois o patógeno responsável pela doença pode infectar outros órgãos como, fígado, intestino e outros.

Gonorréia: A gonorréia é uma DST – Doença Sexualmente Transmissível, mais comuns no mundo e causada por uma bactéria que é transmitida durante o sexo vaginal, anal ou oral. Um recém-nascido também pode contrair gonorréia se a sua mãe estiver infectada. Sinais e sintomas Os sintomas da gonorréia podem aparecer entre 2 a 10 dias depois do contato com pessoa infectada. Em homens, os sintomas incluem dor na cabeça do pênis, dor e queimação ao urinar e saída de secreção espessa, amarelada e turva do pênis, que aumenta gradualmente. Em mulheres, os sintomas incluem coceira leve, queimação ao redor da vagina e saída de secreção vaginal espessa, amarelada-esverdeada, queimação ao urinar e dor na parte inferior do abdome intensa (geralmente aproximadamente 1 semana após a menstruação. A gonorréia pode ser assintomática (sem sintomas) de fato em torno de 60 a 80 % das mulheres infectada não apresentam sintomas.

Erisipela: Infecção bacteriana da pele que atinge sua porção mais profunda (derme profunda e tecido gorduroso). É causada pela bactéria estreptococos. Caracteriza-se por vermelhidão, dor e edema (inchaço) da região afetada. A progressão é rápida, podendo atingir áreas extensas em pouco tempo. A pele se apresenta lisa, avermelhada e quente e, em alguns casos, pode haver a formação de bolhas (erisipela bolhosa) ou feridas. Acompanha-se de febre e mal estar geral e habitualmente ocorre o aumento dos gânglios regionais (“ínguas”).

Prevenção

– Manter alimentos guardados em recipientes fechados,
– Recolher restos de alimentos, fezes de animais e qualquer outro tipo de lixo em recipientes adequados,
– Limpar diariamente os locais de refeição e preparo de alimentos,
– Não vazar lixo a céu aberto,
– Telar janelas, portas e instalar cortinas de vento. – Desobstruir valas que retenham resíduos orgânicos e sirvam de atrativo para a proliferação de moscas

Mosquitos

Os mosquitos são encontrados da região dos trópicos até o ártico.

São o único meio conhecido de transmissão de agentes que causam a malária, febre amarela, certos tipos de encefalite, dengue, leishmaniose e filariose.

As larvas e as pupas dos mosquitos vivem na água. As diversas espécies adaptaram-se para viver, praticamente, em todo tipo de água, exceto em correntes de fluxo rápido e em proporções abertas de grandes corpos de água onde existe a ação de ondas.

No Brasil o maior problema causado pelos mosquitos é a dengue, que com freqüência se transformam em epidemia em determinadas regiões.

Transmissão

Por serem animais de hábitos “imundos” as moscas circulam por lugares como: esgotos, lixos domiciliares e hospitalares, fezes de animais entre outros, aderindo ao seu corpo e trato digestivo bactérias, vírus e outros microrganismos responsáveis por uma série de enfermidades. Assim como esses microrganismos ficam aderidos em seu corpo, também são deixados em todos os locais por onde passam, como: utensílios de modo geral, facilitando assim a contaminação do homem. A transmissão é feita através das mãos ou objetos contaminados.

Doenças

Febre amarela: A febre amarela é causada por um vírus da família Flaviviridae, é uma doença infecciosa aguda, causada por um flavivirus, da família dos arbovírus, assim chamados por terem sua origem natural nas florestas tropicais. É uma doença hemorrágica, porque uma das proteínas contidas no envelope (casca externa) do vírus, inibe a coagulação do sangue. No início da doença, por volta de cinco dias após a picada do mosquito, a pessoa apresenta, cerca de três dias, dor de cabeça, dores pelo corpo, enjôos, vômitos e desânimo, o que pode ser confundido com outras viroses, como um resfriado forte. Após esse período, os sintomas aliviam, o que dá a sensação de que a pessoa está melhorando. Após mais um ou dois dias começam a aparecer os sintomas mais graves como icterícia (cor amarelada na pele e nos olhos), vômitos, urina e fezes com sangue, além de sangramentos no nariz e na boca, febre alta e forte sensação de mal-estar. Algumas pessoas apresentam apenas os sinais de um resfriado forte, dificultando o diagnóstico.

Leishmaniose Visceral: A Leishmaniose Visceral é, primariamente, uma zoonose que afeta outros animais além do homem. Sua transmissão, inicialmente silvestre ou concentrada em pequenas localidades rurais, já está ocorrendo em centros urbanos de médio porte, em área domiciliar ou peri-domiciliar. É um crescente problema de saúde pública no país e em outras áreas do continente americano, sendo uma endemia em franca expansão geográfica. É também conhecida como Calazar, Esplenomegalia Tropical, Febre Dundun, dentre outras denominações menos conhecidas. É uma doença crônica sistêmica, caracterizada por febre de longa duração e outras manifestações, e, quando não tratada, evolui para óbito, em 1 ou 2 anos após o aparecimento da sintomatologia. é causada por um protozoário da família tripanosomatidae, gênero Leishmania, espécie Leishmania chagasi.

Filariose: A filariose linfática ou elefantíase é uma doença endêmica, causada por um parasita que provoca obstruções nos vasos sangüíneos. Uma das conseqüências mais comuns é a elefantíase, que provoca grande inchaço, sobretudo dos membros inferiores. A transmissão da filariose linfática se dá pela picada do mosquito culicídeo, de nome científico Culex quinquefasciatus. Chamado de muriçoca, o inseto tem como habitat locais com acúmulo de água e detritos orgânicos, com baixos níveis de saneamento e higiene. Seqüência de eventos e sintomas em um indivíduo com filariose são: linfangite, linfangiectasia, edema linfático, esclerose da derme, hipertrofia da epiderme e aumento do volume do órgão. Pode ocorrer também linforréia (derramamento de linfa), varizes linfáticas, náuseas, febre e dor no corpo.

Dengue: A dengue é uma doença febril aguda, causada por vírus, de evolução benigna, na forma clássica, e, grave, quando se apresenta na forma hemorrágica. A dengue é hoje a mais importante arbovirose que afeta o homem e constitui um sério problema de saúde pública no mundo, especialmente nos países de clima tropical, onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti, principal transmissor da doença. Os vetores são mosquitos do gênero Aedes, Popularmente conhecido como pernilongo da dengue. Começa com febre alta, dor de cabeça e muita dor no corpo. Também podem aparecer manchas vermelhas na pele, parecidas com as do sarampo ou da rubéola. Pode ocorrer coceira no corpo e, às vezes, algum tipo de sangramento (geralmente no nariz ou nas gengivas).

Pombos

A família na qual pertence o pombo tem cerca de 280 espécies. Os pombos urbanos (Columba livia doméstica), são aves de cabeça pequena e redonda; bico estreito e comprimento médio, pernas e dedos, moles e geralmente vermelhos. Machos e fêmeas são semelhantes; plumagem de coloração variada oscilando especialmente entre cinza e marrom.

De modo geral apresentam reflexo metálicos – pescoço. No caso, a preocupação com os pombos, não se limita somente aos danos que estas aves causam as edificações locais, mas também aos riscos de doenças, algumas das enfermidades transmitidas por pombos urbanos são fatais.

É muito importante conhece-las para preveni-las a tempo. Algumas das doenças transmitidas por pombos são: Histoplasmose, Salmonelose, Cryptococcosis e Ornitose. “Não alimente os pombos”.

Transmissão

A transmissão de doenças ao homem pelos pombos ocorre através de inalação ou ingestão de partículas que contenham bactérias ou fungos. Esses podem ser encontrados nos resíduos deixados pelas aves como nas fezes secas (em forma de pó) e ninhos. É importante saber que outras aves também podem ser transmissoras dessas doenças.

Doenças

Criptococose: Micose que pode atingir o organismo, muitas vezes sendo confundido com meningite, por caracterizar-se com uma inflamação no cérebro. Seus sintomas são: dor de cabeça, rigidez na nuca, tontura e comprometimento ósseo ocular e pulmonar.

Histoplasmose: Provocada por fungos, pode causar pneumonia (infecção pulmonar), febre ínguas, ulcerações pelo corpo, anemia e sintomas semelhantes com o da gripe.

Salmonelose: Transmitida geralmente através de alimentos contaminados, é causada por bactérias do gênero Salmonella sp. Causando, náuseas, diarréia, dores de cabeça, cólicas abdominais e febre. Devido a desidratação pode levar a morte.

Ornitose: Doença característica de aves, mas que pode infectar o homem através de excreções e secreções das aves. Podendo causar desde uma simples alergia respiratória até uma grave broncopneumonia.

Prevenção

Quando pombais ou locais freqüentados por pombos forem limpos, deve-se usar máscara ou um pano umedecido na área do nariz e boca. E se possível umedecer a área, que será limpa antes de executar a limpeza. Outro fator fundamental na prevenção dessas enfermidades é não alimentar os pombos, auxiliando no seu controle populacional.

Pulgas

Apodas, ou seja, com ausência de asas e pertencente à ordem Siphonaptera, a pulga é um inseto, na fase adulta, hematófago, (alimenta-se de sangue), alimentando-se do sangue de mamíferos e pássaros.

As larvas alimentam-se de detritos e depois formam um casulo, geralmente composto por resíduos, como poeira, onde podem ficar durante anos antes de eclodirem e tornarem-se indivíduos adultos. Simples vibrações, mesmo depois de anos de repouso, estimula a saída dos adultos, que são atraídos pelo calor.

As pulgas, insetos muitos resistentes, podem viver muitas semanas antes de se alimentarem pela primeira. As pulgas são importantes transportadores de parasitas e organismos infecciosos como por exemplo tifo murino, febre por mordedura, leptospirose, peste bubônica (doença transmitida por pulgas que picaram ratos infectados com Yersinia pestis), etc. Estes insetos podem saltar por distâncias até 30 vezes maiores que o tamanho de seu corpo.

Transmissão

Dentre os insetos nocivos ao homem, destacam-se as pulgas, Algumas espécies apresentam especificidade de espécie-hospedeiro, outras, embora apresentando hospedeiros preferenciais, podem sugar outros animais, incluindo o homem, daí sua importância na transmissão de doenças. A espécie de maior importância, responsável pela contaminação de humanos é a Xenopsylla cheopis, que é a pulga dos ratos domésticos, sendo a principal transmissora da peste bubônica e do tifo murino ao homem. Foi introduzida em todos os países do mundo com o rato preto (Rattus rattus) e ratazana (Rattus norvegicus) em navios mercantes, particularmente na segunda metade do século XIX.

Doenças

Peste bubônica ou Pneumonica; Popularmente conhecida por peste negra a Peste bubônica ou Pneumonica é causada pela bactéria Pasteurella pestis. O roedor neste caso serve somente como hospedeiro sendo o agente mecânico a pulga ao alimentar-se do sangue do animal contaminado (ao picar o animal) “suga” a bactéria para seu trato digestivo e ao picar o homem o infecta com a mesma. Esta enfermidade também pode ser transmitida de pessoa para pessoa. A doença é caracterizada por febre, calafrios, vômito, diarréia e a ocorrência de nódulos linfáticos inchados. Ocorrem ainda hemorragias internas que formam hematomas sob a pele do paciente, deixando-a enegrecida.

Tifo murino: O tifo murino ou tifo endêmico é uma doença infecciosa provocada pela Rickettsia typhi (por vezes chamada R. mooseri), O tifo murino está associado à presença de ratos (Rattus rattus e Rattus norvegicus) e às pulgas dos ratos (Xenopsylla cheopis); é detectado em todo o mundo, principalmente nas zonas portuárias. Os principais sintomas caracterizam-se por: por febre alta e constante, mal estar e debilidade (fraqueza do corpo)

Prevenção

– Retirar o acúmulo de poeira e detritos em frestas de assoalho, carpetes, tapetes, etc.;
– Manter o assoalho e as junções do rodapé‚ calafetados e encerados, pois a cera tem efeito desalojante;
– Adotar medidas de prevenção e controle de roedores, para evitar instalação por pulgas provenientes dos mesmos;
– Cuidar da higiene dos cães, gatos e outros animais domésticos, mantendo sempre limpos seus locais de repouso

Ratos

Membro de uma grande ordem de mamíferos, Rodentia, com cerca de 1.700 espécies. Poucos são maiores do que o esquilo, embora o maior de todos, a capivara sul-americana, seja do tamanho de uma ovelha.

Os roedores são mamíferos primitivos; sua compleição corporal é muito parecida com a dos primeiros mamíferos. São encontrados em todas as partes do mundo, excetuando-se a Antártida.

Ocupam principalmente nichos terrestres, embora alguns, como o castor e o ratão-do-banhado, sejam aquáticos.

Muitas espécies adaptaram-se a hábitats criados pelo homem nas cidades, onde constituem uma ameaça à saúde pública pela transmissão de doenças, como a leptospirose, peste bubônica, tifo murino, febre por mordedura.

São três as principais espécies consideradas pragas nos centros urbanos, Rattus rattus (rato de forro, rato preto), Rattus norvegicus (ratazana, cuiara, gabiru, rato de esgoto), Mus musculus (camundongo).

Transmissão

Os roedores encontram, principalmente, no lixo doméstico o seu alimento. Embora dêem preferencia a alimentos que estão em condições de serem ingeridos, hoje podemos afirmar que são pouco seletivos no caso de escassez de alimentos, alimentando-se desde alimentos em bom estado até restos de em decomposição (são considerados onívoros, isto é, alimentam-se de tudo). Nas áreas urbanas encontramos três espécies de ratos: Rattus norvegicus (ratazana, cuiára, rato de esgoto), Rattus rattus (rato preto, rato de forro, rato de telhado) e Mus musculus (camundongo), sendo estas consideradas as responsáveis pela transmissão de várias enfermidades, podendo ser por transmissão direta como a febre por mordedura ou somente agindo como agente no caso da Peste Bubônica, transmitida pela pulga do roedor infectado.

Doenças

Leptospirose: Nome genérico de um grupo de doenças infecciosas transmitidas pelas bactérias leptospiras, como a icterohaemorrhagiae, a mais freqüente e conhecida, a pomona, a canicola e a autumnalis, entre outras. A transmissão é feita pelo contato direto com os animais infectados ou com a água contaminada por sua urina. Os principais transmissores são o rato e outros roedores, os roedores silvestres também podem transmitir doenças que infectam animais domésticos e o homem. O período de incubação da leptospirose varia de dez a 19 dias. É comum o registro de surtos da doença após enchentes. Os sintomas da leptospirose, que duram de alguns dias a três semanas, são febre, calafrios, dor de cabeça, intenso mal-estar, vômitos, acentuada dor nos músculos e conjuntivite. Mas pode apresentar-se assintomática ou ainda com extrema gravidade (forma clínica conhecida por doença de Weil), caracterizada por um quadro de hemorragia disseminada e falência renal que pode levar à morte.

Peste bubônica ou Pneumonica: Popularmente conhecida por peste negra a Peste bubônica ou pneumonica é causada pela bactéria Pasteurella pestis. O roedor neste caso serve somente como hospedeiro sendo o agente mecânico a pulga ao alimentar-se do sangue do animal contaminado (ao picar o animal) “suga” a bactéria para seu trato digestivo e ao picar o homem o infecta com a mesma. Esta enfermidade também pode ser transmitida de pessoa para pessoa. A doença é caracterizada por febre, calafrios, vômito, diarréia e a ocorrência de nódulos linfáticos inchados. Ocorrem ainda hemorragias internas que formam hematomas sob a pele do paciente, deixando-a enegrecida.

Tifo murino: O tifo murino ou tifo endêmico é uma doença infecciosa provocada pela Rickettsia typhi (por vezes chamada R. mooseri), O tifo murino está associado à presença de ratos (Rattus rattus e Rattus norvegicus) e às pulgas dos ratos (Xenopsylla cheopis); é detectado em todo o mundo, principalmente nas zonas portuárias. Os principais sintomas caracterizam-se por: por febre alta e constante, mal estar e debilidade (fraqueza do corpo)

Prevenção

– Limpar diariamente, antes do anoitecer, os locais de refeições e preparo de alimentos,
– Determinar um local comum para refeições e colocar os restos de alimentos em recipientes fechados,
– Recolher os restos alimentares em recipientes adequados, preferencialmente, sacos plásticos, que deverão ser fechados e recolhidos pelo serviço de coleta urbana,
– Colocar sacos fardos e caixas sobre estrados com altura mínima de 40 cm, afastados uns dos outros e das paredes, deixando espaçamentos que permitam uma inspeção em todos os lados,
– Manter ralos e tampas de bueiros firmemente encaixados,
– Buracos e vãos entre telhas devem ser vedados com argamassa adequada